domingo, 2 de setembro de 2007

Castelo de Farsa.


Eu não vou te perdoar
E nem vou amenizar
Nunca mais a tua dor
Eu assumo ser mortal
Para não ter que carregar
Tua máscara bocal

Se hoje eu tenho a língua afiada
Se acabou de vez o seu domínio
Se nos meus pés eu trilho minha estrada
Se fiz da vida
Minha eterna namorada

É que eu moro num casabre de prata
E você no teu castelo de farsa

Que o vento carregou...

Carla Souza

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